A DOR DO LUTO

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Faaala crentes e descrentes! Tudo bem? Que bom tê-los de volta por aqui!

No post anterior eu comentei com vocês que nesses anos longe do blog muita coisa aconteceu, certo? Pois é! Aos poucos vou compartilhando com vocês tudo que rolou na vida dessa jovem senhora que vos fala! Mas eu já adianto: hoje vai ser pesado. De verdade. Mas prometo vir com coisas boas em outro momento, juro juradinho!

Vamos lá. Hoje eu vou falar sobre um assunto que atormenta muita gente: a dor do luto. É verdade: grande parte de nós não está preparado pra lidar com a morte. Isso é um fato. Eu já trouxe pra vocês em relatos anteriores como foi a experiência de ter perdido minha vó, uma das pessoas mais importantes da minha vida.

Se tem algo que a gente aprende desde cedo é que a vida é um ciclo: a gente nasce, cresce, se reproduz e morre. Na verdade a gente aprende que isso acontece com as plantinhas mas depois a gente cresce e entende que conosco é a mesma coisa, exceto pela parte do se reproduzir, já que algumas pessoas escolhem não ter filhos!

Ou seja, a morte é algo da qual ninguém pode fugir. No chance. Sem chance. Esquece isso.

Por mais que, as vezes, o relacionamento com nossos pais não sejam lá aquela ‘Brastemp’, ninguém espera perder um pai ou uma mãe, mesmo sabendo que a tendência é eles partirem primeiro que a gente, certo?

Depois que Deus resolveu levar minha vó pra juntinho dEle, algo mudou dentro de mim. Caraca, eu aprendi TANTO sobre o amor de Deus nessa fase da minha vida que vocês não têm ideia. Gostaria que todas as pessoas que precisam lidar com a morte pudessem ter a mesma experiência sobrenatural que eu tive com relação a minha vó. Como eu pude sentir, viver, aprender e compartilhar do amor e da misericórdia de Deus naquela etapa da minha vida. Puts grila!

Alguns anos depois eu estava morando em Vila Velha, no Espírito Santo, mais precisamente no ano de 2016. Naquele ano foi a vez do meu tio partir, o único irmão da minha mãe. Ele faleceu na nossa frente, no quarto do hospital. Não vou me esquecer nunca: eu, minha mãe e uma prima nossa estávamos no quarto com ele, fazendo carinho nas suas costas e mãos, quando ele respirou fundo por duas vezes e, na terceira, descansou.

Era mês de agosto, mês do aniversário da minha mãe. Eu tinha ido pra Jundiaí porque o médico disse que o estado do meu tio era grave e que ele teria apenas mais 2 ou 3 dias de vida. E assim aconteceu. Resumindo: eu voltei pra Vila Velha, pedi demissão da agência onde trabalhava, larguei tudo e em menos de um mês voltei a morar com ela. Eu sabia que não seriam tempos fáceis pra minha mãe e eu entendi que deveria estar por perto. E eu faria tudo de novo.

Dois mil e dezessete chegou e com ele mais uma bateria de porrada na boca do estômago. Logo no primeiro mês do ano, mês do meu aniversário, nós descobrimos, depois de longos e complicados dias de internação, que minha mãe tinha Hepatite C em estágio avançado. Avançado. Foi uma porrada dolorosa!

Como ela tinha contraído isso? Quando? E agora? Espera, o médico disse “estágio avançado???”. E eu nem sonhava o que vinha pela frente. Ah, e detalhe: existia uma possibilidade imensa de, tanto eu quanto meu irmão mais velho, termos contraído também, ou em nosso parto, ou por compartilhar coisas como pinça, alicate de cutícula, etc.

Querem mais? Então tome: mais um falecimento aconteceu. Meu avô por parte de pai disse adeus a essa jornada chamada vida em dezembro daquele ano. Por sorte eu havia encontrado com ele novamente na viagem que fiz pra Bahia no primeiro semestre. De alguma maneira eu sabia que ele partiria naquele ano então me esforcei ao máximo pra ir pra lá, mesmo com a nova descoberta a respeito do estado de saúde da minha mãe. E então, como eu disse agora a pouco, em dezembro ele faleceu.

E então pulamos pra dois mil e dezenove. Um ano onde eu noivei, cancelei o casamento, terminei o noivado, terminei o relacionamento, saí do apartamento onde eu amava morar e… em outubro o inevitável aconteceu: minha mãe morreu.

Mas sobre isso falaremos em nosso próximo encontro. Acho que deu pra vocês entenderem boa parte do turbilhão de coisas que aconteceram nesses últimos anos longe daqui, tô errada?

Antes de me despedir eu quero deixar uma pergunta: você está preparado ou preparada pra lidar com a dor do luto?

Espero vocês no próximo encontro.

Com carinho,
Lê, uma jovem cristã à favor do Reino.

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“Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim!”

projetodefunto.blogspot.com
Blog, meu companheiro nessa jornada!

Lá vamos nós!
Hoje vou escrever sobre uma mensagem vinda diretamente do trono! Tudo começou ontem, quando eu e um grupo de jovens da igreja na qual congrego resolvemos ir para o culto do Dunamis, que acontece uma vez por mês na faculdade UnÍtalo, aqui em São Paulo.

Primeiro culto do ano (lá).  Espectativas.  Ansiedade para ver o que Deus iria ‘mandar’ p/ gente. Cinco dos jovens que estavam comigo estavam indo pela primeira vez. Todos cristãos, mas era a primeira vez deles no Dunamis.

Confesso que estava ansiosa por eles, acredita? Sim, sou uma pessoa ansiosa.
A ida já foi bacana: parecíamos uns loucos cantando e dançando dentro do carro. Todos trabalhamos o dia inteiro, levantamos cedo e lá estávamos: doidinhos por Jesus!

Chegamos a tempo de pegar um lugar bacana lá na frente do auditório (sim, lá é LOTADO e é bem difícil encontrar lugar, caso você chegue ‘em cima da hora’). Ansiedade mais uma vez. A galera foi chegando, os levitas passando os instrumentos, a ministra aquecendo a voz (e, diga-se de passagem, que voz!)… Deus já estava naquele lugar.

O louvor foi tremendo! Uma adoração mais linda que a outra. O que mais eu curto nos louvores do Dunamis é que as letras são para exaltar e adorar o nome do Senhor. Nenhuma delas ‘pede’ alguma coisa. É algo que vai de baixo pra cima (adoração que sobe ao Trono) e não de cima pra baixo (súplicas para que Deus faça algo por nós).

Momento do dízimo e depois, a Palavra. Vou tentar falar um pouco do que foi falado lá, mas é CLARO que vou colocar aquilo que Deus ministrou em mim ontem e hoje.

Vamos aos primeiros versículos da noite:


Matheus 22:37,38

“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.Este é o primeiro e grande mandamento..”

Marcos 12:30
“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.”


A ‘constituição’ de Deus diz que devemos amar à Deus. Ainda acrescenta COMO devemos fazer isso:

1.) de todo nosso coração
2.) de toda nossa alma
3.) de todo nosso entendimento
4.) de toda sua força

O pastor começou a abordar sobre ‘começo, meio e fim’ de nossos propósitos, daquilo que almejamos.

Ele deu um exemplo de que, em determinado momento da vida dele, ele buscava por avivamento (pessoal e da igreja).

Avivar: v.t. Tornar mais ardente: avivar o fogo. Dar brilho: avivar uma cor. Fig. Tornar mais vivo, aumentar: avivar uma dor, uma saudade. Apressar: avivar os passos.Estimular.


Certo momento ele foi questionado por uma pessoa: ‘avivamento é seu objetivo final?’ ‘Sim.’ ‘E depois que você conseguir atingí-lo?’ …
Então, após alguns detalhes a mais sobre essa passagem da vida dele,  ele começou a abordar que avivamento deveria ser O MEIO através do qual ele se achegaria a Deus ( FINALIDADE de todo cristão ) e não seu objetivo.
Nessa ‘busca incessante’ por avivamento, nós usamos de alguns ‘artifícios’: jejum, oração, música, teatro, pastoril de uma comunidade local, células, missões, etc. Ruim? Não. O grande problema é que muitas vezes (quase em 100% dos casos) valorizamos muito esses ‘artifícios’ e esquecemos do principal mandamento de Deus: amar a Deus acima de tudo e de todos. Acima da sua família, você ama a Deus. Acima de seus negócios, você ama a Deus. Acima de sua igreja, você ama a Deus. Acima de seus sonhos, você ama a Deus. Acima de seu ministério, você ama a Deus.

Pelo menos deveria ser assim…A Palavra diz que DEVE SER ASSIM.

E você, como está agindo? A quem ou a quê tem dado maior valor?

Próximos versículos da noite de ontem:

Matheus 22:39
“E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo.”

Marcos 12:31
“E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.”


Acredito que a maior conseguência de amar a Deus sobre todas as coisas é que, a partir do momento que você O ama ‘simplesmente’ pelo que Ele é, você recebe ‘involuntariamente’ o amor que Ele tem pra ti. Quando estamos cheios do verdadeiro amor de Deus, esse amor transborda aos que estão ao nosso redor. Nós entedemos que se DEUS ( que é DEUS sobre todas as coisas e criador de tudo que vemos, temos, sentimos ou pensamos ) nos ama, mesmo sendo soberano, perfeito e santo…se Ele nos ama com todos os nossos ‘atributos’ ( pecadores, egoístas, malfeitores, impuros, rancorosos, depressivos, loucos, ingratos, etc. ), quem somos nós para não amar àqueles que estão ao nosso redor? Se Ele nos amou primeiro e entendemos a amplitude disso, nós iremos amar involuntariamente as prostitutas, os mendigos, os drogados, os pastores pecadores, os cristãos que se desviaram, nossos pais, nossos amigos, os irmãos que ‘pisaram na bola’ quando a gente mais precisou deles, e assim por diante. Olharemos para eles e saberemos que eles foram criados à partir do mesmo Deus que nos criou. Olharemos para eles e saberemos que o amor que Deus tem por nós ( ‘santos do pau oco’ ) é em igual medida e intensidade para com o amor que Ele tem por eles. E entendendo e sentindo tudo isso em sua plenitude, como não amar ao próximo, hein?

Dessa maneira, tudo se torna mais simples. É só tentarmos enxergar e agir como Deus os faz. Até o escriba assumiu isso… Veja:

Marcos 12:32-34
“E o escriba lhe disse: muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus, e que não há outro além dele; E que amá-Lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém ousava perguntar-lhe mais nada.”


Sim, amar a Deus é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. É mais do que minha finança. É mais do que sua esposa e filhos. É mais do que seu ministério dentro da igreja. É mais do que meu blog. É mais do que suas viagens missionárias. É mais do que tudo nessa vida.

E para finalizar a palavra de ontem, o pastor usou a seguinte passagem:

Matheus 7:21- 23
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade.”


Ela é auto-explicativa, não é? Mas tudo bem, eu me esforçarei (risos) para descrever o que Deus me disse…

É o seguinte: você pode ser apóstolo, profeta, evangelista, pastor e/ou mestre… você pode ser tudo isso ou apenas um irmãozinho que congrega algumas vezes por semana na sua igreja local. Você pode dizimar um ou mil reais. Você pode ofertar para missões. Nada disso importa se não houver amor! Nada disso importa se Deus não for a essência da sua vida. Nada disso importa se Deus não for seu começo, meio e fim. Nada disso importa de o que estiver dentro e enraizado em seu coração não for Deus.

E aí me vem 1. Corintios 13 e a voz do Renato Russo* cantando parte dele, talvez sem nem se quer entender a intensidade disso:

 

” Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três;
mas o maior destes é o amor.”

 

* serei crucificada por citar Renato Russo! Oh céus! (risos)

 
Um beijo galera. Deus é bom e o resto É RESTO!

Se liga na missão e foca em Cristo. O amor dEle transcende todo entendimento humano!

Minha oração é para que eu e você realmente venhamos a viver essa verdade. É para que tenhamos um coração puro e verdadeiro diante do Senhor. Que nós realmente possamos amar a Deus acima de tudo e de todos, e que no dia que estivermos face a face com Ele, possamos cantar ‘Santo, Santo, Santo’ por toda a eternidade junto ao Pai! Que ele ache graça em nós.

Amém?

 
Fiquem na paz! Deus conhece nosso coração. Deixe que os homens falem. A palavra final vem dos Céus!

Com amor e humildade,

Leila.