Identidade alternativa [alt] – qual é a sua?

         

“Role-playing game, também conhecido como RPG (em português: “jogo de interpretação de personagens”), é um tipo de jogo em que os jogadores assumem os papéis de personagens e criam narrativas colaborativamente. O progresso de um jogo se dá de acordo com um sistema de regras predeterminado, dentro das quais os jogadores podem improvisar livremente.

                 As escolhas dos jogadores determinam a direção que o jogo irá tomar.  (…)  O “live action“, ou “ação ao vivo” em português, é uma forma diferente de se jogar RPG. Em um live action, você não imagina o cenário narrado pelo narrador, mas utiliza o espaço à sua volta como o cenário de jogo. Em uma sessão de RPG comum, cada jogador pega a sua ficha e senta em um mesa, como em um jogo qualquer, representando ali o seu papel sem nenhuma interação real com outros jogadores. Já o live action é o estilo de RPG que mais se aproximaria de um teatro de verdade. Você representa o seu personagem exatamente como um ator representaria um papel. É exatamente como uma peça de teatro, onde cada jogador representa um personagem. A diferença é que esses personagens foram construídos antes…” [Wikipédia]



Boa noite! Faz tempo que não passo por aqui, hein?! Pois é, a vida dá várias voltas e isso é muito bom. Vamos aprendendo e acumulando experiências, as quais eu uso para compartilhar aqui com vocês! Demorei algumas longas semanas (ok, meses) para amadurecer minha ideia sobre identidade pessoal e hoje, lendo o desabafo de um amigo e passando por algumas experiências dolorosas (é, a vida nem sempre é um mar de rosas sem espinhos!), consigo defender minha ideia tendo a certeza de estar usando argumentos válidos, comuns a outras pessoas. Não, não sou dona da verdade absoluta (nem tenho pretensão de ser!) e seria muito bacana a interação de vocês nos comentários para que possamos, mais uma vez, trocar ideias sobre o assunto!  🙂

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Hoje quero falar sobre o mundo virtual! Sites de relacionamentos, jogos, simuladores de vida real, etc. Não! Pensando bem, quero falar sobre a “arte de viver várias vidas”, a “arte de ser várias pessoas diferentes”, a “arte de usar uma infinidade de máscaras”.

Infelizmente a internet, que era para ser algo útil – proveitoso – agregador, se tornou uma ferramenta poderosa nas mãos de pessoas (se é que posso assim chamar!) mal amadas, problemáticas, depressivas, rancorosas e desocupadas. Infelizmente a proporção acaba sendo desleal: muitas pessoas com a alma destruída para uma pequena minoria que ainda tem um bom coração. Sendo específica para os jogos de realidade virtual (como o The Sims, Second Life, World of Warcraft, etc.), infelizmente a maioria esmagadora que frequenta essas plataformas usa o jogo como uma fuga para sua realidade geralmente problemática! Pessoas sem vida, sem amor próprio, invejosas, doentes de alma e daí por diante. No mundo virtual tem de tudo! Cada um tem (ou não) um objetivo ao criar um (ou vários!) avatar nesses jogos, e eu realmente lamento pelas pessoas cujos objetivos são destilar veneno, fazer fofoca, se mostrar como não é, fazer intrigas e apunhalar os outros pelas costas (as vezes até mesmo pela frente!)!

Infelizmente em um mundo real onde as pessoas se preocupam excessivamente com o TER e não com o SER, acaba refletindo no jogo sua personalidade mesquinha e pequena. Pessoas preocupadas com eu ego (destruído, é claro!), com sua aparência (fake, obviamente!) que deixam de lado a vontade de aproveitar a vida real por medo de lutar! É mais fácil e menos ‘doloroso’ entrar de cabeça em um mundinho virtual, por detrás das telas dos computadores, onde tudo é liberado – inclusive e principalmente destruir a felicidade alheia.

Isso incomoda? Como deve incomodar! Ver que raras pessoas usam a internet (no caso, os jogos de realidade virtual) como um meio para conhecer gente bacana e trazer para a vida real, de fazer amizades e ajudar ao próximo, de entender que todos que estão ali possuem uma história de vida REAL que pode agregar muito valor na nossa vida REAL também. Infelizmente hoje as pessoas não possuem amor, sentimento desvalorizado no mundo real onde há contato físico…quiçá no mundo virtual, né?

E isso não é exclusividade da internet: nos dias de hoje, onde o consumismo e o corre corre são quase que obrigatórios em nossa vida, as pessoas também vivem uma realidade deturpada e falsa. Criam novos corpos, novas peles, usam novos atributos, vestem diferentes máscaras. Uma infinidade delas!

É máscara para a hora do trabalho, é máscara para a hora da academia, é máscara para ir à igreja, é máscara para estar em família, é máscara e mais máscara e mais máscara.

A cantora baiana Pitty retrata muito bem isso em sua música “Máscara”. Segue um trecho:

“Diga, quem você é me diga
Me fale sobre a sua estrada
Me conte sobre a sua vida
Tira, a máscara que cobre o seu rosto
Se mostre e eu descubro se eu gosto
Do seu verdadeiro, jeito de ser”

Hoje eu pergunto para mim e para você: quais e quantas máscaras temos usado? A da hipocrisia? A da falsidade? A da avareza? A da ingenuidade? A da auto estima elevada? A da felicidade completa? A da autocomiseração? A da religiosidade? Quais e quantas???

“Ninguém merece ser só mais um bonitinho
Nem transparecer, consciente, inconsequente
Sem se preocupar em ser adulto ou criança

O importante é ser você
Mesmo que seja estranho, seja você
Mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro
Mesmo que seja estranho, seja você”

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Hoje eu só quero levar você a pensar em quem você gostaria de ser e em quem você se tornou.  Quando você era mais novo (a), com o coração e a alma puros, quais eram os seus sonhos? Como você se via anos a frente?

   E hoje, você é quem você realmente quer ser? Você vive da maneira que gostaria de viver? Você age, fala e pensa como você realmente gostaria de agir, falar e pensar?

O que é mais importante: ser feliz sendo você mesmo ou viver de aparências, mesmo que isso custe a sua verdadeira felicidade?

 

Durante esse tempo a vida me levou a pensar em quem eu sonhava ser e em quem eu realmente sou hoje. Enxerguei que todos nós vestimos máscaras com o decorrer da vida, a ponto até de esquecermos nossa verdadeira face! Ou por medo, ou por fuga, ou por uma necessidade momentânea, ou para agradar alguém ou até mesmo para fugir de nós mesmos!

As vezes nossa vida pode não ser aquela que sonhamos aos nossos 5 anos de idade, porém eu entendi que podemos transformá-la no melhor que ela pode ser dentro da nossa realidade, sem precisarmos pisar em alguém para alcançar degraus mais altos, sem precisarmos esconder nossa verdadeira identidade e essência, enfim, sem precisamos ser coadjuvantes da nossa própria história!

E você? Quais máscaras tem usado?

Um grande beijo e Deus te abençoe! Que você possa refletir a respeito daquilo que te faz bem e que te faz mal. Que você possa ser encorajado (a) à mudanças efetivas, mesmo que a passos lentos, porém mudanças que te levem além. Que você e eu consigamos arrancar as máscaras que penetraram em nosso rosto com o decorrer dos anos e que possamos verdadeiramente ser quem somos!

Até a próxima e bora interagir! Deixe seu comentário e ajude a divulgar o blog!

Shalom!

Lê.

4 comentários sobre “Identidade alternativa [alt] – qual é a sua?

  1. Olá!
    Passeando pelo google em busca de imagens, me deparei com uma imagem que pertencia ao seu blog e a acoplei ao que postei essa semana, mas é claro, que o crédito está lá. 🙂
    Muito bacana o post sobre a realidade virtual, concordo plenamente que é uma fuga. E temos que orar pela igreja brasileira, pois muitos jovens acabam vivendo esse tipo de realidade, onde não assumem ser um vício, mas só “um hobby”. Tenho aprendido que aqueles que querem ser amigos do mundo, não podem ser amigos de Deus. Somos separados para fazer a diferença, para levar o amor de Cristo a todos esses jovens e que Deus nos capacite dia a dia, para testemunharmos que quando vivemos em Cristo, não precisamos nos esconder através de jogos ou de idéias.
    Deus te abençoe!
    Lillian

  2. Celina, muito obrigada pela sua visita e comentário! Seja sempre mto bem vinda! =*

  3. Lillian,

    Obrigada pela visita e por deixar seu comentário no blog! É muito bom saber que precisamos de mudanças e precisamos lutar por elas! Felizmente esse é um processo lento e diário, que foge do nosso controle… por isso temos um Pai misericordioso que insiste em nos amar e cuidar de nós!

    Que você possa ser abençoada por esse blog. Sinta-se a vontade para dar uma passeada por ele! Quanto as imagens e trechos de postagens, só peço que site a referência do blog e da autora, ok? No mais, estou aqui para o que puder ajudar!

    Um brande beijo!!! Shalom!

Fala aí, jovem! Comente esse post!